Remedio para renegados: Jerónimo Gracián y la disuasión de las conversiones al islamismo

Este artigo analisa um dos testemunhos mais singulares e reveladores sobre a realidade norte‑africana definais do século XVI, particularmente a respeito das relações inter‑religiosas: o Tratado de la redención de cautivos, de Jerónimo Gracián, surpreendido pelo cativeiro em 1593, na altura em que a...

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Published in:Lusitania sacra
Main Author: Ohanna, Natalio (Author)
Format: Electronic Article
Language:Portuguese
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Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Published: Centro de Estudos de História Religiosa 2013
In: Lusitania sacra
Year: 2013, Volume: 27, Pages: 81-98
Further subjects:B Igreja Católica
B Redenção
B Judeus
B Cativos
B Tunes
Online Access: Volltext (kostenfrei)
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Description
Summary:Este artigo analisa um dos testemunhos mais singulares e reveladores sobre a realidade norte‑africana definais do século XVI, particularmente a respeito das relações inter‑religiosas: o Tratado de la redención de cautivos, de Jerónimo Gracián, surpreendido pelo cativeiro em 1593, na altura em que a atividade corsária no Mediterrâneo atingira o auge e as conversões de europeus ao islamismo se faziam em grande escala. Em sentido oposto à tendência geral dos tratadistas acerca do cativeiro em terras islâmicas, os quais se focavam em alimentar o terror através de descrições marcadamente gráficas de tormentos e martírios, após a sua permanência durante dezoito meses na Tunísia, Jerónimo Gracián escreveu ao Papa Clemente VIII para relatar abertamente a complexidade do fenómeno das conversões, atribuindo‑o em grande parte a fatores sociais e principalmente ao abandono dos cativos por parte da Igreja.
Este artículo analiza uno de los testimonios más singulares y reveladores sobre la realidad norteafricana de finales del siglo XVI, particularmente en lo que respecta a las relaciones interreligiosas: el Tratado de la redención de cautivos, de Jerónimo Gracián, a quien el cautiverio lo sorprende en 1593, cuando la actividad corsaria del Mediterráneo se hallaba en pleno auge y las conversiones de europeos al islamismo se calculaban a escala multitudinaria. A diferencia de la propensión general de los tratadistas sobre el cautiverio en tierras islámicas, ocupados en manipular el terror mediante descripciones sumamente gráfi cas de tormentos y martirios, tras su estadía de dieciocho meses en Túnez, Jerónimo Gracián le escribe al Papa Clemente VIII para mostrar abiertamente la complejidad del fenómeno de las conversiones, atribuyéndolo en gran medida a factores sociales y principalmente al abandono de los cautivos por parte de la Iglesia.
This article explores one of the most unique and revealing testimonies on the north African reality of thelate sixteenth century, particularly with regard to interreligious relations: the Tratado de la redención de cautivos, by Jerónimo Gracián, who was taken captive in 1593, when Mediterranean privateering was at its peak and European conversions to Islam in the Maghreb were widespread. The general propensity of captivity writings of the time was to manipulate fear through extremely graphic descriptions of torture and martyrdom. Rejecting this tendency, Jerónimo Gracián, following eighteen months of forced residence in Tunisia, wrote to Pope Clement VIII openly depicting the complexity of the conversion phenomenon, attributing it largely to social factors and mainly to the captives’ abandonment by the Church.
ISSN:2182-8822
Contains:Enthalten in: Lusitania sacra
Persistent identifiers:DOI: 10.34632/lusitaniasacra.2013.6595