A participação brasileira no fortalecimento do conservadorismo reacionário mundial: alianças político-religiosas e o reforço à agenda anti-gênero em meio à pandemia de Covid-19

Resumo A perspectiva do conservadorismo reacionário na qual o Brasil vem se aprofundando desde os anos 2000 encontrou um cenário mundial propício - a pandemia de Covid-19 - para o estabelecimento de alianças político-religiosas com vistas ao reforço à agenda anti-gênero, em especial, antiaborto....

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Detalhes bibliográficos
Authors: Franco, Clarissa De (Author) ; Pinezi, Ana Keila Mosca (Author) ; Souza, Sandra Duarte de (Author)
Tipo de documento: Recurso Electrónico Artigo
Idioma:Português
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Publicado em: UMESP 2022
Em: Mandrágora
Ano: 2022, Volume: 28, Número: 2, Páginas: 33-55
Outras palavras-chave:B Alianças político-religiosas e Covid-19
B Conservadorismo reacionário
B Gênero
B Agenda religiosa antiaborto
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Descrição
Resumo:Resumo A perspectiva do conservadorismo reacionário na qual o Brasil vem se aprofundando desde os anos 2000 encontrou um cenário mundial propício - a pandemia de Covid-19 - para o estabelecimento de alianças político-religiosas com vistas ao reforço à agenda anti-gênero, em especial, antiaborto. Em meio às controvérsias públicas sobre a Covid-19, surgiram na cena pública alianças político-religiosas defendendo o fechamento de serviços médicos de assistência legal ao aborto, sob a justificativa de que durante a pandemia os serviços não emergenciais deveriam ser suspensos. O artigo apresenta e analisa algumas destas alianças político-religiosas que se estabeleceram durante a pandemia de Covid-19 especialmente no que tange ao debate antiaborto, demonstrando como o Brasil participa do recrudescimento do conservadorismo reacionário presente no mundo.
ISSN:2176-0985
Obras secundárias:Enthalten in: Mandrágora
Persistent identifiers:DOI: 10.15603/2176-0985/mandragora.v28n2p33-55