Novas faces do cristofascismo no Governo de Jair Bolsonaro

O presente artigo estuda o cristofascismo, termo usado para designar movimentos mundiais onde a tendência ao totalitarismo neoliberal politicamente e conservador nos costumes torna-se cada vez mais acentuada. Tomando como referencial a obra As origens do totalitarismo, de Hannah Arendt, identificamo...

Description complète

Enregistré dans:  
Détails bibliographiques
Auteurs: Sanchez, Wagner Lopes (Auteur) ; Arruda, Glair Alonso (Auteur)
Type de support: Imprimé Article
Langue:Portugais
Vérifier la disponibilité: HBZ Gateway
Journals Online & Print:
En cours de chargement...
Fernleihe:Fernleihe für die Fachinformationsdienste
Publié: Ed. Vozes [2020]
Dans: Revista eclesiástica brasileira
Année: 2020, Volume: 80, Numéro: 316, Pages: 353-372
Sujets non-standardisés:B Christofascism
B Jair Bolsonaro
B Messianism
B Cornerstone
B Messianismo
B Totalitarianism
B Pedra angular
B Cristofascismo
B otalitarismo
Description
Résumé:O presente artigo estuda o cristofascismo, termo usado para designar movimentos mundiais onde a tendência ao totalitarismo neoliberal politicamente e conservador nos costumes torna-se cada vez mais acentuada. Tomando como referencial a obra As origens do totalitarismo, de Hannah Arendt, identificamos o messianismo na construção de um imaginário popular religioso que coloca expectativas no advento de um governo "cristão" que inaugura uma era de justiça na sociedade. Analisamos o cristofascismo na auto-identificação de um líder com esses ideais, e que surge no contexto brasileiro com a eleição de Jair Messias Bolsonaro como presidente da República. Sustentamos a hipótese de que o messias esperado atua politicamente amparado pela religião. A associação foi feita a partir da frase do ministro Ernesto Araújo, que compara Bolsonaro a Jesus: a pedra rejeitada pelos construtores e que se tornou a principal.
This paper studies Christofascism as a term used to designate world movements where the tendency towards totalitarian neoliberalism and conservatism is becoming increasingly pronounced. Taking Hannah Arendt’s The Origins of Totalitarianism as a reference, we identify Messianism in the construction of a popular religious imaginary that places expectations on the advent of a "Christian" government that will inaugurate an era of justice in society. We analyze Christofascism in the self-identification of a leader with these ideals, and wich arises in the Brazilian context from the election of Jair Messias Bolsonaro as President of the Republic. We support the hypothesis that the expected messiah acts politically supported by religion.The association was made from the words of Minister Ernesto Araújo, who compares Bolsonaro to Jesus: the stone rejected by the builders and that became the main one.
ISSN:0101-8434
Contient:Enthalten in: Revista eclesiástica brasileira